A ideia de negócio mudou muitos nos últimos anos. Antigamente era necessário um alto investimento de tempo e financeiro para tornar viável o negócio. Hoje em dia, diante da alta velocidade da internet, a ideia já vira negócio e é testado quase que automaticamente. Logo, primeiro se torna um negócio para depois ver a viabilidade.
Na verdade, ainda não é bem um negócio propriamente dito, já que as vezes nem CNPJ tem. Normalmente é a composição de amigos ou parceiros que dão vida a uma ideia.
O que dá certo no começo, as vezes no futuro vira um grande problema. A alta informalidade desse tipo de implementação do negócio acaba criando fragilidades estruturais que são insanáveis ou custarão muito caro. Exemplos disso é a falta de divisão formal do papel dos sócios ou o registro dos colaboradores, se serão parceiros, empregados, autônomos ou terceirizados.
Para tudo isso, há realmente um advogado para cuidar do jurídico. Contudo, diante do formato do negócio e até mesmo pela cultura que temos, de procurar um advogado apenas quando já se tem o problema configurado, o custo é sempre um dilema. E, naturalmente, dá-se um “jeitinho” e deixa-se a contratação de advogados, contadores e formalidades em geral para um segundo momento.
Talvez tudo dê certo… talvez não. E esse não é que nos preocupa.